Divisão de Engenharia Civil
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Título: Influência da Condutância Estomática no Cálculo da Evapotranspiração da Região Amazônica
Autor: Valter Formiga Albuquerque
Orientadores: ProfaÍria Fernandes Vendrame e Pesq. Gilberto Fisch (IAE)
Ano: 1998
Resumo:
Utilizou-se nesse trabalho dados de medições micrometeorológicas coletados de estações automáticas localizadas em dois sítios na região de Ji-Paraná - RO. As medições utilizadas foram efetuadas em períodos compreendidos entre os anos de 1992 e 1993. A partir desses dados foi calculada a condutância estomática através do modelo de Stewart (1988) e a condutância aerodinâmica, ambas horárias, para um sítio onde a floresta foi desmatada (Fazenda Nossa Senhora) e um sítio de floresta (Reserva Jaru). De posse desses dados calculou-se a evapotranspiração, horária e diária, através da equação de Penman Monteith para ambos os sítios.
O segundo passo foi a comparação entre esses dados de evapotranspiração calculados, a evapotranspiração medida indiretamente pelo aparelho Hydra e a evapotranspiração calculada por um trabalho desenvolvido anteriormente por Maia Alves (1997), no qual fez-se um estudo utilizando os mesmos dados micrometeorológicos. Baseando-se nas medições do Hydra como dados verdadeiros, verificou-se uma grande melhora na estimativa da evapotranspiração nesse estudo, em relação ao anterior, para o sítio de floresta. Houve uma diminuição de 81% no erro médio do cálculo em relação ao valor real e diminuição de 82% no desvio quadrático médio. A correlação linear entre os valores estimados e os reais melhorou em 14%. Para o sítio de pastagem a melhora na estimativa foi menor que para floresta, porém ainda assim foi sentida. Houve uma diminuição de 49% no erro médio do cálculo em relação ao valor real e diminuição de 37% no desvio quadrático médio. A correlação linear entre os valores estimados e os reais melhorou em 117%.